domingo, 8 de abril de 2007


25 anos sem o mito...Elis Regina
Elis Regina uma mulher atirada, ousada, inquieta, brigona, sensível, solidária, irreverente, boa amiga e, quase sempre, infeliz. No dia 19 de janeiro de 1982, no auge da fama e recém-separada de seu marido, o pianista e compositor César Camargo Marano, ela estava em seu partamento em São Paulo (quinto andar de um prédio da elegante rua Melo Alves, nos Jardins). Passara a noite em claro. E era manhã mais que clara quando decidiu deitar-se e dormir. Antes, tomou um coquetel fatal de uísque com cocaína e sonífero. Às nove e meia da manhã, ainda teve forças e pediu socorro pelo telefone. Em vão. Elis Regina morrera. Tinha 36 anos, uma legião de fãs e 23 ml de cocaína a cada 100 ml de sua urina.
"O encanto de sua voz, a beleza com que interpreta as canções, fazem de Elis, após 25 anos de sua morte um mito da MPB, uma referência para novos cantores." Adriana Pimentel

A Felicidade
Elis Regina
Composição: Tom Jobim/Vinicius de Moraes

Tristeza não tem fim
Felicidade, sim...
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar...
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento do sonho
Pra fazer a fantasia de rei, ou pirata, ou jardineira
E tudo se acabar na quarta-feira
Tristeza não tem fim
Felicidade, sim...
A felicidade é como a gota de orvalho
Numa pétala de flor Brilha tranqüila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor
A minha felicidade está brilhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite
Passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo por favor
Pra que ela acorde alegre como o dia
Oferecendo beijos do amor
Tristeza nao tem fim
Felicidade, sim...

Um comentário:

Adriana Pimentel disse...

Adoro Elissssssssssssss. Bjsss