Brasil, o país do futebol, do carnaval, de praias paradisíacas e de natureza exuberante; cantado em versos e prosa pêlo portentoso compositor Ari Barroso, na música ‘Aquarela do Brasil’. Terra de gente alegre e trabalhadora, de clima tropical, rico em recursos naturais, de terras férteis e água doce em abundância.
- A banda podre:
Brasil, o país da corrupção, da violência e desigualdade social. Políticos inescrupulosos; autoridades que quando não pecam por ação, pecam por omissão, e o dinheiro do povo escoa pêlo ralo. Quase toda semana, um novo escândalo envolvendo autoridades de vários escalões do governo federal. A mídia abre o seu leque de divulgações e o povão que ainda não perdeu a capacidade de se indignar, fica atônito no meio do fogo cruzado entre acusados e acusadores. Aí surge um representante da lei com aquela célebre frase que brota como as pétalas de uma rosa desabrochando: “Todos os fatos serão apurados e os culpados serão punidos com rigor”. Eles fingem que estão falando sério e a gente finge que acredita. Em pouco tempo tudo cai no esquecimento e a camarilha solta rojões e estoura champanhe para comemorar a vitória da impunidade e a derrota da sociedade.
O Brasil poético de Ari Barroso e o Brasil da realidade, estão distantes um do outro, a um milhão de anos-luz.
Entre o sonho do poeta e o devaneio de um simples mortal, fica a esperança de que um dia o papai do céu indicar um homem que possa dar um jeito nesse país, repetindo o que ele falou para o jogador Romario, apontando para o ‘Salvador da Pátria’ e dizendo: “Esse é o cara
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